Aplica-se precisamente
Quando é de desconfiar
Como vive alguma gente
As dúvidas vão surgindo
Sobre certas vidas faustosas
As riquezas vão exibindo
Almejando ser poderosas
Mas além dos seus rendimentos
Estão constantemente a expender
Passam o tempo em eventos
Não se pode compreender
Que haja certos cidadãos
Que não tendo onde cair mortos
Queiram dar a sensação
De ter imensos confortos
Gabando-se de riquezas
De que o povo desconfia
Dá azo a incertezas
Da sua genealogia
Pois quem cabritos vende
E afinal cabras não tem
Enganar os tolos prertende
Que de algum lado lhe vem
Terá às cabras roubado
Será que alguém lhas deu?
O caso está mal explicado
No fim ninguém percebeu
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