Quanto mais daquele mais desta
Que as coisas vivas tendem sempre para o caos
Mas por tropeçarem no último degrau
Impedem que venha a morte durante o sonho
Nem só o desacerto do mar tão diverso
Nem apenas o chão seguro logo confiável
Aquele que desperta para a versatilidade das marés
Encontra água no deserto e pérolas dentro das conchas
Pode engolir sem mastigar sem receio de amargor
Embora tamanha confiança lhe faça evitar os extremos
Existe uma receita não escrita e porventura saborosa
Que petmite que se incorporem ingredientes menos populares
Reino terreno dos céus para hedonistas e laxistas
Preguiçosos procrastinadores e fauna quejanda
O melhor tempero continua a ser uma pitada de equilíbrio
Nem tanto puxar que arrebente a corda
Nem tão bom que o papem as moscas
Sem comentários:
Enviar um comentário