P'ra viver com resistência
Não uses de consistência
Deixa-te levar pela arte
De ser livre em qualquer parte
É dar corda aos sapatos
E não ter receio dos actos
Que mais se leva da vida
Se for espremida e sentida
Renascer a cada dia
Finar-se na melodia
Dum adeus reconvertido
Numa aurora com sentido
Liberdade não tem preço
É cuidá-la com apreço
Não seguir a carneirada
Na sua prosa parada
Dar asas às ilusões
A soar nos carrilhões
E cantar de peito aberto
Esse viver insurrecto
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