Pele que se evade pela porta grande
Às claras, nunca soube ser sorrateira
Basta-lhe ligeiro cheiro a esturro
Ala que se faz tarde
Aí vai navegar noutro corpo
É uma pele que rejeita a solidão essa
E a encontra pintada de fresco
A cada nova pele com que se depara
Claro que o cérebro não ajuda
Não lhe diz: pele
Olha que acabarás por romper teu tecido
Nele robustez mental é coisa inexistente
A inconstância é almoço e jantar
Convence-se que um piquinho de desiquilíbrio
Faz da pessoa pessoa
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
Provérbio provado num verso branco - XXVII
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