Se a espontaneidade não reconhecem
Há tantas pessoas que não a merecem
Passam pela vida tal como actores
Fingindo assim ambições e amores
Em tudo põem essa arquitectura
De acordo com o interesse da altura
Fazem de conta que são boazinhas
Enquanto rezam suas ladainhas
Participam na missa no peditório
Mas no trabalho criam falatório
Lançam boatos e fazem apostas
Enquanto conspiram atrás das costas
Do pau oco são santas baldias
Que apenas trazem más energias
E provam com o seu modo bizarro
Que todos os santos têm pés de barro
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