Eu quero tanto agradar-te
Que construo os alicerces
Para que possa abraçar-te
E ver se assim estremeces
Bem atiro o barro à parede
E também lanço a escada
Para ver se me vens à rede
Mas o que encontro é nada
Com a mão cheia de ar
E os dedos todos vazios
Não me adianta chorar
Por ficar a ver navios
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