Vejam que na realidade
Somos robôs tal e qual
E só um quarto da verdade
Achamos que é substancial
Parecemos só marionetas
Por alheias mãos manobradas
Não valem desculpas ou tretas
Somos tão bem comportadas
Bonecos rudes e toscos
Passamos a vida a fingir
Os outros são vidros foscos
À espera de se evadir
Tantas vezes ficamos perdidos
Comungando da mesma emoção
Afinal todos tão parecidos
Macaquinhos de imitação
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