A Elisa não dobra o pé
Tem sempre tanto que fazer
Não se senta jamais no café
O seu tempo só sabe encolher
Ela é uma alminha apressada
Que não aprecia o momento
E as horas na sua almofada
São para a Elisa um tormento
O tempo que passa a dormir
É na vida tal desperdício
Que gostava de o substituir
Por mais minutos de bulício
A Elisa por este andar
Vai ficar velhinha depressa
Pois é incapaz de abrandar
À inércia total é avessa
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