Com mais um Natal à porta
Não saí da cepa torta
Os presentes quis comprar
E o subsídio sem esticar
Este ano já promete
Novamente se repete
Só que depois no final
Não há presente ideal
Ou já tinha ou vai trocar
Sem intenção considerar
Não foi decisão esperta
A escolha de cada oferta
O melhor da situação
É a família em união
Porque mais que receber
É podermos conviver
O espírito natalício
À partilha é propício
E os Natais de criança
Ficam sempre na lembrança
Como ver na televisão
O Música no coração
Faz parte desse programa
Antes de ir deitar na cama
O bacalhau e o borrego
Tiram ao estômago sossego
E comer bombons com fúria
Demonstra alguma incúria
Depois de tanto enfardar
Resta apenas constatar
Com um semblante tão triste
Que o Pai Natal não existe
Se crês que estou a mentir
Vais tu mesmo descobrir
Que não adianta afinal
Acreditar no Pai Natal
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