O Carlos é tão embirrante
Faz tudo de má vontade
Mas veste aquele ar importante
De quem é dono da verdade
Se dele alguém precisar
Para que lhe faça um favor
Não adianta solicitar
Que responde com rancor
Tem um hábito que irrita
Sempre que é convocado
É fazer de mau da fita
E apresentar tudo errado
O Carlos assim só espera
Que mais coisas não lhe peçam
Mostrando as garras de fera
Até que um dia o despeçam
Então ficará nessa altura
Com um ar ainda mais doentio
Por não ter noção da postura
Que lhe confere mau feitio
Sem comentários:
Enviar um comentário