A São do tinto gostava
Mesmo do de pacote
Com esse não temperava
Comida mas a epiglote
Bebia um gole e estalava
A língua com um som esquisito
O néctar apregoava
Era o bom e o bonito
Um dia quando a São estava
Na taberna já sem dinheiro
Percebeu que se acercava
Um distinto cavalheiro
O dono conversa travava
Limpando o balcão com um pano
Ricardo assim lhe chamava
Como se fosse o seu mano
Um copo disponibilizava
Gabando o vinho da casa
Reparando que a São arrastava
Àquele cliente uma asa
Ricardo com as mãos negava
O tinto e a Conceição
Enquanto assim alegava
O bom vinho escusa pregão
quinta-feira, 26 de março de 2020
Provérbio provado rimado - DCCLXV
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