Quando eu conheci o António
Pareceu-me tão possidónio
Porque era muito presumido
Do seu próprio valor convencido
Algum tempo então decorreu
E o António não me convenceu
Que a mão na anca é postura
De alguém a quem falta cultura
Se preciso faz-se de tolo
Para esconder que é parolo
E com a peneira de saloio
Separa o trigo do joio
Faz-se de Inês e de Lucas
Tornando as pessoas malucas
Gosta de lançar confusão
E não ter depois reacção
O que o António merece
É que haja quem o processe
Ou que seja mais falso que ele
E com isso o António interpele
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