Não insistas em querer alguém
Que te procura quando convém
É triste mas é a vidinha
Mais vale ficares sozinha
Neste mundo há gente interesseira
Que é fútil de toda a maneira
Poucos mas bons é o lema
Que deve ser teu sem problema
Os amigos e os livros
Devem passar pelos crivos
Sejam poucos mas escolhidos
Acarinha é os mais queridos
Passa-lhes a mão na lombada
Acompanha-os sempre na estrada
Aproveita e sublinha os melhores
Para releres quando tens dores
sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
Provérbio provado rimado - CDXLVIII
Quem prova provérbios gosta de aliterações
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
Provérbio provado rimado - CDXLVII
Copia o que te rodeia
Não inventes nova ideia
É o que diz este ditado
Que aqui vai ser provado
É falta de imaginação
Viver sem sofreguidão
Mas assim tu tens mais paz
Se de alinhar fores capaz
Já sabes que quem encarneira
Se safa de toda a maneira
Na terra onde fores viver
Tu faz como vires fazer
Não inventes nova ideia
É o que diz este ditado
Que aqui vai ser provado
É falta de imaginação
Viver sem sofreguidão
Mas assim tu tens mais paz
Se de alinhar fores capaz
Já sabes que quem encarneira
Se safa de toda a maneira
Na terra onde fores viver
Tu faz como vires fazer
Quem prova provérbios gosta de aliterações
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
Provérbio provado rimado - CDXLVI
À falta de um empurrão
Se perde uma questão
O incentivo é gratuito
Não o tornes fortuito
Coopera com os teus pares
Nas sortes ou nos azares
E esta atitude reforça
Que a união faz a força
Se perde uma questão
O incentivo é gratuito
Não o tornes fortuito
Coopera com os teus pares
Nas sortes ou nos azares
E esta atitude reforça
Que a união faz a força
Quem prova provérbios gosta de aliterações
Provérbio provado rimado - CDXLV
A Lena anda a chorar pelos cantos
Derrama-se toda nuns prantos
É Madalena arrependida
Está sempre triste nesta vida
Afinal a Lena precisava
De quem dissesse que a amava
E que ao olhá-la de frente
A deixasse bem contente
Só que a Lena é desconfiada
Mesmo quando entusiasmada
Pode confiar no futuro
Mas põe a casa no seguro
Derrama-se toda nuns prantos
É Madalena arrependida
Está sempre triste nesta vida
Afinal a Lena precisava
De quem dissesse que a amava
E que ao olhá-la de frente
A deixasse bem contente
Só que a Lena é desconfiada
Mesmo quando entusiasmada
Pode confiar no futuro
Mas põe a casa no seguro
Quem prova provérbios gosta de aliterações
Provérbio provado rimado - CDXLIV
Na escola onde andaste
O teu querido professor
Foi o meu pior aluno
Alagado em suor
Ao pequeno almoço eu como
O teu tipo de sabichão
Todo cheio de certezas
E faço bem a digestão
Se vens para aqui dar lições
Podes bem voltar para trás
Que a porca aí torce o rabo
E é o melhor que ela faz
O teu querido professor
Foi o meu pior aluno
Alagado em suor
Ao pequeno almoço eu como
O teu tipo de sabichão
Todo cheio de certezas
E faço bem a digestão
Se vens para aqui dar lições
Podes bem voltar para trás
Que a porca aí torce o rabo
E é o melhor que ela faz
Quem prova provérbios gosta de aliterações
Provérbio provado rimado - CDXLIII
A amizade é moeda rara
Tão difícil de encontrar
Como trevo de quatro folhas
Servirá para emoldurar
Um amigo é um tesouro
Mas não se pode agradar
A gregos e a troianos
Será quem connosco engraçar
Tão difícil de encontrar
Como trevo de quatro folhas
Servirá para emoldurar
Um amigo é um tesouro
Mas não se pode agradar
A gregos e a troianos
Será quem connosco engraçar
Quem prova provérbios gosta de aliterações
domingo, 9 de dezembro de 2018
Provérbio provado rimado - CDXLII
Ainda tu para lá vais
Olha já eu de lá venho
Tens propósitos banais
Esqueces-te que não os tenho
Enquanto tu estás a ir
Já eu fui e já voltei
Olho para ti a sorrir
Pensas que és na terra um rei
Morde aqui a ver se eu deixo
A ver o que fazes estou
Da tua parte é desleixo
Não sei quem pensas que sou
Olha já eu de lá venho
Tens propósitos banais
Esqueces-te que não os tenho
Enquanto tu estás a ir
Já eu fui e já voltei
Olho para ti a sorrir
Pensas que és na terra um rei
Morde aqui a ver se eu deixo
A ver o que fazes estou
Da tua parte é desleixo
Não sei quem pensas que sou
Quem prova provérbios gosta de aliterações
Provérbio provado rimado - CDXLI
Querias batatas com enguias
Eu fritava e tu comias
Até pagava o almoço
Sem fazer grande alvoroço
Fazia tudo o que gostas
Até te coçava as costas
Só não tinhas permissão
De partir meu coração
Eu fritava e tu comias
Até pagava o almoço
Sem fazer grande alvoroço
Fazia tudo o que gostas
Até te coçava as costas
Só não tinhas permissão
De partir meu coração
Quem prova provérbios gosta de aliterações
sábado, 8 de dezembro de 2018
Provérbio provado rimado - CDXL
Exemplo de grande tormento
É sapato novo estrear
Num dia de casamento
Sem encontrar o seu par
A noiva o ramo atira
É outra que o apanha
Fosse mais ou menos gira
O que teve foi mais manha
Salta a rolha do champanhe
Todos se juntam no brinde
Não tem quem a acompanhe
E de o beber prescinde
Na mesa dos solteirões
A gravata sai sozinha
Vão dançar aos encontrões
A garagem da vizinha
Reza pelo fim da festa
Quando a convidam para a pista
Diz que não e só protesta
Põe-se a ler uma revista
Amaldiçoa a ideia
Do sapato que a aleija
Não queria aparecer feia
Mas ali ninguém a beija
Na hora da fotografia
Faz um sorriso amarelo
Chora no ombro da tia
E vai calçar o chinelo
É sapato novo estrear
Num dia de casamento
Sem encontrar o seu par
A noiva o ramo atira
É outra que o apanha
Fosse mais ou menos gira
O que teve foi mais manha
Salta a rolha do champanhe
Todos se juntam no brinde
Não tem quem a acompanhe
E de o beber prescinde
Na mesa dos solteirões
A gravata sai sozinha
Vão dançar aos encontrões
A garagem da vizinha
Reza pelo fim da festa
Quando a convidam para a pista
Diz que não e só protesta
Põe-se a ler uma revista
Amaldiçoa a ideia
Do sapato que a aleija
Não queria aparecer feia
Mas ali ninguém a beija
Na hora da fotografia
Faz um sorriso amarelo
Chora no ombro da tia
E vai calçar o chinelo
Quem prova provérbios gosta de aliterações
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
Provérbio provado rimado - CDXXXIX
Um bruto como as casas
É um pássaro sem asas
Pessoa desagradável
Com feitio inalterável
Um gordo como um texugo
Até morfa o refugo
E lambe as sobras do prato
A comer não é sensato
Um fresco como uma alface
Traz entusiasmada a face
Sempre cheio de energia
Ataca bem cedo o dia
Um molhado como um pinto
Foi de chuva e não de tinto
Esqueceu-se da gabardine
E dos trocos para a cabine
Um magro como um espeto
Tem todo o membro recto
Come pouco e é esticado
Nunca anda encurvado
Um surdo como uma porta
A sua cabeça entorta
E encharca-se em suor
Para poder ouvir melhor
Um esperto como um alho
Desenrasca-se no trabalho
Lambe as botas ao chefinho
Nunca o deixa andar sozinho
Um mau como as cobras
Com ninguém faz boas obras
No fundo é solitário
Não sabe ser solidário
Um calado como um rato
Normalmente é sensato
Tímido que nunca fala
Desde que nasce até à vala
Um teimoso como um burro
A teimar dá forte zurro
Choraminga e bate o pé
Não renega um salsifré
Um manso como um cordeiro
É um indivíduo ordeiro
Está livre da confusão
Nunca anda em contra mão
Um feio como um bode
Também entra nesta ode
Até mete medo ao susto
Pode ser um pouco injusto
Todas estas expressões
Envolvem comparações
Eu fiz o peixe render
P'ra esta rima escrever
É um pássaro sem asas
Pessoa desagradável
Com feitio inalterável
Um gordo como um texugo
Até morfa o refugo
E lambe as sobras do prato
A comer não é sensato
Um fresco como uma alface
Traz entusiasmada a face
Sempre cheio de energia
Ataca bem cedo o dia
Um molhado como um pinto
Foi de chuva e não de tinto
Esqueceu-se da gabardine
E dos trocos para a cabine
Um magro como um espeto
Tem todo o membro recto
Come pouco e é esticado
Nunca anda encurvado
Um surdo como uma porta
A sua cabeça entorta
E encharca-se em suor
Para poder ouvir melhor
Um esperto como um alho
Desenrasca-se no trabalho
Lambe as botas ao chefinho
Nunca o deixa andar sozinho
Um mau como as cobras
Com ninguém faz boas obras
No fundo é solitário
Não sabe ser solidário
Um calado como um rato
Normalmente é sensato
Tímido que nunca fala
Desde que nasce até à vala
Um teimoso como um burro
A teimar dá forte zurro
Choraminga e bate o pé
Não renega um salsifré
Um manso como um cordeiro
É um indivíduo ordeiro
Está livre da confusão
Nunca anda em contra mão
Um feio como um bode
Também entra nesta ode
Até mete medo ao susto
Pode ser um pouco injusto
Todas estas expressões
Envolvem comparações
Eu fiz o peixe render
P'ra esta rima escrever
Quem prova provérbios gosta de aliterações
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
Provérbio provado rimado - CDXXXVIII
O tempo passa a correr
P'ra quem tem o que fazer
É verdade que o tempo voa
Pelas nossas mãos se escoa
Vá lá não fiques parado
Se queres ir a algum lado
Caminha pois bem disposto
Com um sorriso no rosto
P'ra quem tem o que fazer
É verdade que o tempo voa
Pelas nossas mãos se escoa
Vá lá não fiques parado
Se queres ir a algum lado
Caminha pois bem disposto
Com um sorriso no rosto
Quem prova provérbios gosta de aliterações
quarta-feira, 5 de dezembro de 2018
Provérbio provado rimado - CDXXXVII
Glória a Deus nas alturas
Paz p'ra ti que me aturas
És um amor XPTO
És melhor que pão de ló
Amigo todos os dias
Também me dás arrelias
Ai amor XPTO
Amar-te não me dá dó
Paz p'ra ti que me aturas
És um amor XPTO
És melhor que pão de ló
Amigo todos os dias
Também me dás arrelias
Ai amor XPTO
Amar-te não me dá dó
Quem prova provérbios gosta de aliterações
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