De noite todos são pardos
Têm medo de água fria
E são ásperos como cardos
Quando rompe a monotonia
Deitam-se na almofada
Fazem contas de cabeça
Dos sonhos não lembram nada
Nem ninguém que os mereça
Vivem sem respirar fundo
Morrem sem deixar lembrança
E continua igual o mundo
Com eles não houve dança
Sobre talvez um lamento
Alguém os há-de chorar
Mas faltou o sentimento
Por não ousarem amar
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
Provérbio provado rimado - XIV
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